Foi sem a mínima fezada que um
dia destes me levantei de madrugada na expectativa encontrar algum Labrax perdido,
sabendo também antemão que as condições
de mar estavam muito longe de serem as ideais. O vício e as saudades de sentir
um robalinho na ponta da cana falaram mais alto e lá estava eu ainda de noite
com as amostras e vinis na água, mas nem sinal de peixe, agradável somente a
fresca aragem e o som da tímida rebentação.
O dia clareou lentamente e as
amostras de superfície começaram a trabalhar sobre os caneiros, alguns deles replectos de laminárias e foi precisamente quando
menos contava (é quase sempre assim!)
que o robalo (46cm/1Kg) espectacularmente atacou a amostra…brutal sensação, um "kileiro" com toda esta força, é sem duvida emocionante e fantástico um ataque e captura
na superfície!
O Labrax foi filho único, mas sem
dúvida que deu para animar e lembrar que eles “andam aí”!
Boas Fainas!